Porque estás sempre presente, ainda que não te veja...
Porque te sinto sempre, ainda que não te toque...
Porque falo sempre contigo, embora não me respondas...
Porque és e serás sempre o meu Herói... o maior de todos.
O meu Pai.
Porque hoje já te provei nas minhas lágrimas...
Amo-te...
Foo Fighters - My Hero
Too alarming now to talk about
Take your pictures down and shake it out
Truth or consequence, say it aloud
Use that evidence, race it around
There goes my hero
Watch him as he goes
There goes my hero
He's ordinary
Don't the best of them bleed it out?
While the rest of them peter out
Truth or consequence, say it aloud
Use that evidence, race it around
There goes my hero
Watch him as he goes
There goes my hero
He's ordinary
Kudos my hero, leaving all the best
You know my hero, the one that's on
There goes my hero
Watch him as he goes
There goes my hero
He's ordinary
There goes my hero
Watch him as he goes
There goes my hero
He's ordinary
Este pretende ser o meu pequeno cantinho, fica entre o meu coração e a minha cabeça ou, algures onde apenas eu sei...
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quarta-feira, 19 de março de 2014
Porque és e serás sempre o meu Herói...
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sexta-feira, 7 de março de 2014
Voltaste...
Voltaste...
Por momentos não sabia o que pensar, mas a noite passada lá estavamos os dois, unidos pelo amor como outrora. Apesar de ser um momento delicioso e demorado, passou num instante... esfumou-se sob a forma de um sonho, pois no fundo, era de um sonho que se tratava e eu acabava de despertar. Os actores principais eram os de sempre, num argumento tantas vezes usado, num cenário conhecido e com a nossa banda sonora, neste caso, John Legend, ‘cause all of me, loves all of you, love your curves and all your edges, all your perfect imperfections, give your all to me i’ll give my all to you, you’re my end and my beginning, even when i lose i’m winning ‘cause i give you all, all of me and you give me all, all of you. Momentos nossos, agora dispensados da carne, feitos de mera ilusão, mero sonho onde te invento novamente, num subconsciente rebelde que te raptou à força.
Voltaste... por momentos, num sonho Algures onde apenas eu sei... Voltaste... e voltei a provar o doce sabor dos teus lábios. Voltaste...
Por momentos não sabia o que pensar, mas a noite passada lá estavamos os dois, unidos pelo amor como outrora. Apesar de ser um momento delicioso e demorado, passou num instante... esfumou-se sob a forma de um sonho, pois no fundo, era de um sonho que se tratava e eu acabava de despertar. Os actores principais eram os de sempre, num argumento tantas vezes usado, num cenário conhecido e com a nossa banda sonora, neste caso, John Legend, ‘cause all of me, loves all of you, love your curves and all your edges, all your perfect imperfections, give your all to me i’ll give my all to you, you’re my end and my beginning, even when i lose i’m winning ‘cause i give you all, all of me and you give me all, all of you. Momentos nossos, agora dispensados da carne, feitos de mera ilusão, mero sonho onde te invento novamente, num subconsciente rebelde que te raptou à força.
Voltaste... por momentos, num sonho Algures onde apenas eu sei... Voltaste... e voltei a provar o doce sabor dos teus lábios. Voltaste...
...mas não ficaste. E eu? Eu despertei e regressei... à vida, longe do sonho.
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quarta-feira, 5 de março de 2014
O que custa...
O que custa mais não é tanto lembrar - é não esquecer. O que é que se faz com o que nos fica na cabeça, quando já não há nada para fazer.
Miguel Esteves Cardoso, O Amor é Fodido
Miguel Esteves Cardoso, O Amor é Fodido
sábado, 1 de março de 2014
Quanto mais longe, mais perto me sinto de ti...
Quanto mais longe, mais perto me sinto de ti, como se os teus passos estivessem aqui ao pé de mim e eu pudesse seguir-te e falar-te e dizer-te quanto te amo e como te procuro, no meio de uma destas ruas em que te vejo, zangado de saudade, no céu claro, no dia frio. Devolve-me a minha vida e o meu tempo. Diz qualquer coisa a este coração palerma que não sabe nada de nada, que julga que andas aqui perto e chama sem parar por ti.
Miguel Esteves Cardoso, O Amor é Fodido
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Acho que não tens noção de quanto de ti há em mim.
Acho que não tens noção de quanto de ti há em mim.
É também por aí, que corres o meu pensamento sem fim.
Fim esse que não vislumbro, muito menos aceito, talvez por isso, apesar de trajado a preceito, para esse funeral que me faz tanto mal, continuas a ter um lugar especial. Lugar que ocupaste e que apesar de não pagares renda, tornaste teu por direito e não te consigo expulsar.
Cada estremecer teu, é um terramoto meu...
Se congelas, eu derreto...
Se te conténs, eu rebento...
Se te calas, eu ensurdeço...
É isso que me faz pensar no que me fez viver.
É isso que me faz querer.
É isso que me faz enlouquecer...
Apesar de te perder, Algures onde apenas eu sei... fizeste-me renascer.
Algures, o viver teve outro sabor, cheio de cor.
Agora, resta-me o inssoso do que foi temperado...
Resta este homem e o pensamento do que o fez realizado...
...e um querer Algures alcançado, agora apenas imaginado...
Porquê?
Porquê?
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Estou diferente...
Estou diferente.
Estou diferente, por tudo aquilo que fui...
Estou diferente, por tudo aquilo que sou...
Estou diferente, por tudo aquilo que não consigo deixar de ser...
Estou diferente.
Estou diferente, porque fui feliz...
Estou diferente, porque tenho saudades de ti...
Estou diferente, porque não sei viver assim...
Estou diferente.
Estou diferente, por tudo o que falei...
Estou diferente, por tudo o que fiz...
Estou diferente, por tudo o que não consigo falar e fazer...
Estou diferente, por já não saber responder ao meu querer...
Estou diferente.
Estou diferente, porque onde havia amor, hoje apenas há dor...
Estou diferente, por tudo aquilo que fui...
Estou diferente, por tudo aquilo que sou...
Estou diferente, por tudo aquilo que não consigo deixar de ser...
Estou diferente.
Estou diferente, porque fui feliz...
Estou diferente, porque tenho saudades de ti...
Estou diferente, porque não sei viver assim...
Estou diferente.
Estou diferente, por tudo o que falei...
Estou diferente, por tudo o que fiz...
Estou diferente, por tudo o que não consigo falar e fazer...
Estou diferente, por já não saber responder ao meu querer...
Estou diferente.
Estou diferente, porque onde havia amor, hoje apenas há dor...
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Procuro e continuo a procurar...
Num emaranhado de metal e luzes procuro o que me faz recordar...
Por entre janelas e betão, um rasto do que fazia bater o meu coração...
Entre árvores e flores, procuro as cores que o coloriam...
Em lugares e objectos, o cheiro que me sorria...
Nos sentidos, tudo aquilo porque vivia...
Procuro e continuo a procurar, aquilo que um dia me fez amar.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
The Paperman - John Kahrs
Pelo que significa e por nos últimos tempos ter "receio" das minhas palavras e da forma como possam ser interpretadas.
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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Isto agora demora...
Agora é diferente
Tenho o teu nome o teu cheiro
A minha roupa de repente
ficou com o teu cheiro
Agora estamos misturados
No meio de nós já não cabe o amor
Já não arranjamos
lugar para o amor...
Já não arranjamos vagar
para o amor agora
isto vai devagar
isto agora demora.
Manuel António Pina
Tenho o teu nome o teu cheiro
A minha roupa de repente
ficou com o teu cheiro
Agora estamos misturados
No meio de nós já não cabe o amor
Já não arranjamos
lugar para o amor...
Já não arranjamos vagar
para o amor agora
isto vai devagar
isto agora demora.
Manuel António Pina
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Por entre os pingos de chuva, tu e o arco-íris...
E no meio do trânsito, por entre os pingos de chuva, lá estavas tu à janela, acenei, mas não me viste...
...de seguida, lá estava o arco-íris, como que me indicando onde estava o tesouro...
...de seguida, lá estava o arco-íris, como que me indicando onde estava o tesouro...
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Pensamento do dia...
"Uma mulher com a cabeça no teu ombro pode ser o suficiente para a vida valer a pena. E é."
in "O Livro dos Loucos", de Pedro Chagas Freitas
in "O Livro dos Loucos", de Pedro Chagas Freitas
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Placebo - Bosco
Placebo - Bosco
I love you more than any man, but something's getting in the way
I do you harm because I can for the second time today
Victims we are not of happenstance
But you're a victim all the same
Stuck inside a circumstance with your confusion and your blame
[Chorus:]
And when I get drunk, you take me home
And keep me safe from harm
When I get drunk, you take me home
I ask you for another second chance, but then I drink it all away
And I get bellicose when you react for the frustration and dismay
I was so delicate when we began
So tender when I spoke your name
But now I'm nothing but a partisan
To my compulsion and my shame
[Chorus]
You know, I'm grateful - I appreciate
But in fact, it's pitiful how I suck you dry
How I suck you dry
How I suck you dry
How I suck you
How I suck you dry
How I suck you dry
How I suck you dry
I love you more than any man, but I seem to lay it all to waste
I do you harm because I can with a joke in questionable taste
I've such duplicity at my command, so I keep on lying to your face
then I run away to wonderland, and disappear without trace
[Chorus]
You know, I'm grateful - I appreciate
But, in fact, it's pitiful how I suck you dry
How I suck you dry
How I suck you dry
How I suck you
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terça-feira, 5 de novembro de 2013
Não se domina...
"(...) o amor é um sentimento independente, que a prudência pode fazer evitar mas não pode dominar; e que, uma vez nascido, só morre de morte natural ou de falta absoluta de esperança."
Autor Anónimo
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Merda, e agora?
"Todos temos em algum momento um coração partido. Rasgaram-nos a pele sem a mínima contenção pelos estragos que pudessem ser causados. Foderam-nos a razão, a emoção e tudo o que de mais veio à mão. Sem dó nem piedade, deixaram-nos na merda. Somos infelizes naqueles momentos que se seguem. Incapazes de sorrir ou tolerar a companhia seja de quem for. Só nos suportamos a nós, e mesmo assim a custo. Vemos o nosso reflexo no espelho e o que este nos retribui é uma figura pálida, triste e nua que nos olha com aqueles olhos que já nada sentem.
Como é possível que alguém nos mate e mesmo assim nos deixe com vida, com o único propósito de assistirmos a esta merda de existência? Começamos a questionar o que é o amor, o que é a paixão, começamos a racionalizar o porquê, o quando e o como. Não vale a pena, é o que é, foi o que foi. E o que resulta é isto. O nosso reflexo no espelho. Uma figura escanzelada, desprovida de compaixão própria. Mera existência que agora somos.
Achamos que nunca vai acabar. Somos a personificação do sofrimento. Até a um dia. Um dia olhamos para o espelho e vemos um sorriso. Questionamos, o que raio está aquilo ali a fazer. Intrigados sorrimos de novo só para o ver. É genuíno. Temos prazer no sorriso. No dia seguinte descobrimos a razão. Estamos livres. Somos nós novamente. Não há mais dor. Acabou. Não morremos.
Até ao dia. Em que nos tocam e ficamos a olhar para aquela pele que toca na nossa e nos sentimos a sorrir novamente. Merda, e agora? Vamos passar por tudo novamente? Mas agora é diferente, não sentimos dor, mas um sufoco. Questionamos e agimos como parvos que perderam o jeito para andar. Tropeçamos em nós próprios e tentamos a custo aguentarmo-nos. Onde havia dor há agora parvoíce. Mas sentimo-nos vivos. O nosso reflexo ganha cor, ganha existência, sorri-nos de volta."
Como é possível que alguém nos mate e mesmo assim nos deixe com vida, com o único propósito de assistirmos a esta merda de existência? Começamos a questionar o que é o amor, o que é a paixão, começamos a racionalizar o porquê, o quando e o como. Não vale a pena, é o que é, foi o que foi. E o que resulta é isto. O nosso reflexo no espelho. Uma figura escanzelada, desprovida de compaixão própria. Mera existência que agora somos.
Achamos que nunca vai acabar. Somos a personificação do sofrimento. Até a um dia. Um dia olhamos para o espelho e vemos um sorriso. Questionamos, o que raio está aquilo ali a fazer. Intrigados sorrimos de novo só para o ver. É genuíno. Temos prazer no sorriso. No dia seguinte descobrimos a razão. Estamos livres. Somos nós novamente. Não há mais dor. Acabou. Não morremos.
Até ao dia. Em que nos tocam e ficamos a olhar para aquela pele que toca na nossa e nos sentimos a sorrir novamente. Merda, e agora? Vamos passar por tudo novamente? Mas agora é diferente, não sentimos dor, mas um sufoco. Questionamos e agimos como parvos que perderam o jeito para andar. Tropeçamos em nós próprios e tentamos a custo aguentarmo-nos. Onde havia dor há agora parvoíce. Mas sentimo-nos vivos. O nosso reflexo ganha cor, ganha existência, sorri-nos de volta."
Autor Anónimo
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quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Esta coisa de gostar de alguém ...
"Esta coisa de gostar de alguém ...
Esta coisa de gostar de alguém não é para todos e, por vezes – em mais casos do que se possa imaginar – existem pessoas que pura e simplesmente não conseguem gostar de ninguém. Esperem lá, não é que não queiram – querem! – mas quando gostam – e podem gostar muito – há sempre qualquer... coisa que os impede. Ou porque a estrada está cortada para obras de pavimentação. Ou porque sofremos de diabetes e não podemos abusar dos açucares. Ou porque sim e não falamos mais nisto. Há muita gente que não pode comer crustáceos, verdade? E porquê? Não faço ideia, mas o médico diz que não podemos porque nascemos assim e nós, resignados, ao aproximar-se o empregado de mesa com meio quilo de gambas que faz favor, vamos dizendo: “Nem pensar, leve isso daqui que me irrita a pele”.
Ora, por vezes, o simples facto de gostarmos de alguém pode provocar-nos uma alergia semelhante. E nós, sabendo-o, mandamos para trás quando estávamos mortinhos por ir em frente. Não vamos.. E muitas das vezes, sabendo deste nosso problema, escolhemos para nós aquilo que sabemos que, invariavelmente, iremos recusar. Daí existirem aquelas pessoas que insistem em afirmar que só se apaixonam pelas pessoas erradas. Mentira. Pensar dessa forma é que é errado, porque o certo é perceber que se nós escolhemos aquela pessoa foi porque já sabíamos que não íamos a lado nenhum e que – aqui entre nós – é até um alívio não dar em nada porque ia ser uma chatice e estava-se mesmo a ver que ia dar nisto. E deu. Do mesmo modo que no final de 10 anos de relacionamento, ou cinco, ou três, há o hábito generalizado de dizermos que aquela pessoa com quem nós nos casámos já não é a mesma pessoa, quando por mais que nos custe, é igualzinha. O que mudou – e o professor Júlio Machado Vaz que se cuide – foram as expectativas que nós criamos em relação a ela. Impressionados?
Pois bem, se me permitem, vou arregaçar as mangas. O que é díficil – dizem – é saber quando gostam de nós. E, quando afirmam isto, bebo logo dois dry martinis para a tosse. Saber quando gostam de nós? Mas com mil raios, isso é o mais fácil porque quando se gosta de alguém não há desculpas nem “ ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho”, nem “ ai que hoje era bom mas tenho outra coisa combinada” nem “ ai que não vi a tua chamada não atendida”.
Quando se gosta de alguém – mas a sério, que é disto que falamos – não há nada mais importante do que essa outra pessoa. E sendo assim, não há sms que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo, porque recebi as flores mas pensava não serem para mim, porque não estava em casa quando tocaste.
Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de nos impossibilitarem o nosso encontro. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campainha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam - vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante, do que nós."
Fernando Alvim
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Há coisas tão bonitas...
...e esta música do Tiago Bettencourt (com um poema de Afonso Lopes Vieira) não é excepção. E a letra, leia-se poema, esse então também lá se encontra... Gosto muito.
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
(Im)perfeito
"Queria dizer-te. Queria.
Queria olhar-te. Olhar-te com força – como se olha com força? E dizer-te.
Dizer-te que sim. Sempre sim. Desde o primeiro não que sim.
Dizer-te que quero. Olhar-te com força. Dizer-te. Queria.
Dizer-te. Negar o não. Negar o não que desde sempre – onde começou o sempre? – foi sim.
Dizer-te menti. Dizer-te fugi. Dizer-te parti.
Queria. Dizer-te aqui. Dizer-te agora. Dizer-te já.
Queria. Sempre queria.
Queria, amor. Amor.
O imperfeito. Queria. O imperfeito.
Amor."
Queria olhar-te. Olhar-te com força – como se olha com força? E dizer-te.
Dizer-te que sim. Sempre sim. Desde o primeiro não que sim.
Dizer-te que quero. Olhar-te com força. Dizer-te. Queria.
Dizer-te. Negar o não. Negar o não que desde sempre – onde começou o sempre? – foi sim.
Dizer-te menti. Dizer-te fugi. Dizer-te parti.
Queria. Dizer-te aqui. Dizer-te agora. Dizer-te já.
Queria. Sempre queria.
Queria, amor. Amor.
O imperfeito. Queria. O imperfeito.
Amor."
Pedro Chagas Freitas
domingo, 7 de julho de 2013
Constatação de Domingo...
No vazio deixado, de que nos serve o amor se não conseguimos fazer uso dele...
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Relacionamentos
"Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:
... - Ah, terminei o namoro...
- Nossa, estavam juntos há tanto tempo...
- Cinco anos.... que pena... acabou...
- é... não deu certo...
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos essa coisa completa.
Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.
Tudo junto, não vamos encontrar.
Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.
Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.
Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?
O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós.
Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.
E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear.
E nem todo sexo bom é para descartar... ou se apaixonar... ou se culpar...
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ????"
Arnaldo Jabor
Detesto quando escuto aquela conversa:
... - Ah, terminei o namoro...
- Nossa, estavam juntos há tanto tempo...
- Cinco anos.... que pena... acabou...
- é... não deu certo...
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos essa coisa completa.
Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.
Tudo junto, não vamos encontrar.
Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.
Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.
Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?
O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós.
Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.
E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear.
E nem todo sexo bom é para descartar... ou se apaixonar... ou se culpar...
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ????"
Arnaldo Jabor
terça-feira, 21 de maio de 2013
Se o amor...
Se o amor fosse o dos livros, acreditavas? Se o segredo desvendado fosse tudo o que era preciso, agarravas? Se não houvesse mágoa, rancor, se fossemos só de força e verdade, de respeito, certeza, bondade, pousavas a mão? Se os lugares bons das historias fossem tudo o que ficava do caminho, se o principio inocente e desprendido fosse eterno, todos os dias, de manhã, o primeiro lugar onde se acorda, de corpo perto, olhavas de frente? Se o mundo a gritar fosse mudo, e nós surdos também, confiavas? Sei de um sitio em segredo onde as historias começam. Longe da desilusão há lugares que nos guardam. Longe do medo há lugares onde nos guardamos, onde nos temos no nosso melhor, fotografados, como nos filmes. Se o amor fosse um sitio, um lugar, um quarto que sabíamos onde era, ias até lá? Se fosse um objecto pequeno, que coubesse na mão, uma pedra, um anel, uma semente, um livro antigo, uma carta? Se o amor fosse uma paisagem, um mar, um caminho, uma viagem, chegavas até ao fim? Se o fim não existisse, acreditavas? Se o amor fosse sempre uma pagina em branco, uma frase que se espreita, num livro, o silêncio da descoberta e um sorriso de chegada, olhavas para dentro? Se o amor fosse um beijo parado no tempo, um toque, uma canção, o passeio de um dedo num ombro nu, um sopro, uma dança, a parte quente dos corpos abraçados, a explosão… Se o amor nos falasse baixinho, como um amigo fiel, nos indicasse a direcção, nos acolhesse nos abrisse os olhos, querias ouvir? Se o amor nos amasse, e fosse real. Se o amor fossemos nós também e éramos grandes e infinitos, mas humanos, mas fracos, mas feitos de perdão… Aceitavas? Sei de um sitio puro, limpo, honesto e tão leve que quase não existe no mundo. Sei de um sitio, em segredo, onde as historias começam, e são eternas.
Tiago Bettencourt
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