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sábado, 12 de fevereiro de 2011

A Faculdade, as férias, o fim de semana...

Finalmente de férias, ou melhor, finalmente de fim de semana, o MEU fim de semana. Já precisava...
Comecei há quase 3 meses (finais de Novembro) na faculdade uma série de testes (com um trabalho de grupo pelo meio), seguidos dos exames de Janeiro e finalmente os (temidos) exames orais que terminaram no dia 10 do presente mês. Tudo isto associado com a vida do dia-a-dia que já seria suficiente para me esgotar, tantas foram as situações que resolvi, tentei resolver ou simplesmente cedi derrotado. E foram tantas...
Após os testes, apesar de não ser excelente, o panorama não era mau: Em 5 cadeiras consegui 3 notas de avaliação contínua. Isto levava-me a pensar que, apesar de não ser fácil, estava ao meu alcance chegar às almejadas notas e fazer o mínimo de orais possíveis, pois o desgaste a que estamos sujeitos nas mesmas é... quem as fez e as faz, sabe do que falo. Posto isto, e após um atribulado Natal, iniciei a época de exames, sempre acompanhado de uma série de problemas paralelos à minha vida académica que procurava resolver com a maior celeridade possível e que invariavelmente acabavam por me ocupar o pensamento. Exames a 5, a 10, a 13, a 18 e a 21. Comecei pela cadeira mais complicada à partida, a temida cadeira de Direito Internacional Privado (DIP), cadeira essa que durante as aulas apareciam colegas que não conhecíamos de lado nenhum (sim, esses que tinham apenas essa cadeira em atraso, a maioria (apenas) precisava da mesma para terminar o curso!) e na qual tive bastantes dificuldades (e tenho!) para apreender a matéria (ai o reenvio!), tendo ficado desde logo convicto que o máximo que podia aspirar era tirar nota 7 para uma ida a oral (não levava avaliação contínua: eu e mais uns 500!). Seguiu-se a cadeira de Contencioso Administrativo e Tributário (CAT),  cadeira onde consegui a minha nota de avaliação contínua mais elevada desde que estou na Faculdade de Direito, um 15, que muito aumentava a minha responsabilidade. O exame correu-me pessimamente e apesar de ter ficado com a ideia que podia chegar a um 10, sabia que seria difícil e que teria acabado de enviar uma excelente nota de avaliação contínua para o lixo, com consequente ida a oral e rotulado com a nota que havia tido, que é sempre mau e explorado pelos avaliadores. Seguiu-se Direito Processual Penal (DPP), cadeira que pensava que conseguiria fazer relativamente bem em avaliação contínua, mas que assim não sucedeu, muito por minha culpa. Ia em busca de um 7 para poder aceder ao exame oral e foi 7 que tive, fruto de não ter terminado o exame. Sou da opinião que o que vale é o que demonstramos em oral, pelo que não me faz diferença absolutamente nenhuma ir com 7, sendo muitas vezes melhor do que ir com notas superiores (a "doutrina", leia-se os colegas, divide-se quanto a este ponto). E vão 3, pelo  que se seguiu Direito do Trabalho (DT), cadeira que fiz de forma tranquila em contínua (teve as suas dificuldades mas...) e cujo exame também correu mal mas, pensei que talvez desse para me safar sem ir a oral. Finalmente a 21 iria ter Direito Fiscal (DF). Ora, desde que iniciei a faculdade, as cadeiras económicas foi as que mais facilmente "arrumei" e havia algo que me dizia que iria ser assim desta vez também, até porque era uma das cadeiras em que levava nota de avaliação contínua. Recordo-me que estava na sala de estudo da FDL a estudar quando "levei" com´a notícia da nota do exame de Direito do Trabalho (um 7, que mandava para o lixo a nota de contínua, impedindo-me assim de dispensar a cadeira sem exame oral), que juntamente com os tais problemas paralelos que falei, cairam  que nem uma bomba na minha cabeça. Fiquei de tal maneira desorientado que olhava para as 1001 folhas que tinha em cima da mesa e não sabia onde me agarrar. Foi de tal maneira perceptível que o LS (colega e amigo que estava comigo) se apercebeu e me deu a força (e tranquilidade possível na altura) para continuar. O exame correu muito mal , apesar de ter uma esperança... Pois bem, o panorama estava negro e assim continuou: DIP ficou para Julho (o tal reenvio funcionou, reenviou-me para a casa de partida sem ir a oral), DPP consegui nota de oral, em CAT desgracei o meu 15, não dispensei e tinha de ir a oral, DT mandei fora a avaliação contínua e tinha de ir a oral e finalmente a última nota que saiu (já em período de orais) foi DF, onde consegui dispensar a cadeira. Mais uma vez as económicas comprovaram a minha apetência (apesar de não serem as minhas preferidas) para a área e foi a primeira e única cadeira que consegui dispensar. Como diria o Nilton "Bela m..."!!! Pois bem, a primeira conclusão que se retira é que fazer exames com a cabeça feita (desfeita) em porcaria com problemas dá muito mau resultado e pode arruinar um semestre (porque não dizer um ano) e aqui estava eu com uma cadeira feita, outra para fazer em Julho e mais três (3!!!) para fazer em exames orais, com natural prejuízo da minha cabeça, do meu descanso, do meu tempo e do meu trabalho, de onde teria de me ausentar (com férias e dias ao abrigo do estatuto de trabalhador-estudante) e onde o trabalho iria acumular, isto apesar de contar com a ajuda dos meus colegas nas coisas correntes (se bem que às vezes lá oiço uma boquinha ou outra do género "estás sempre de férias" e "tenho de ir estudar também", que, apesar de serem ditas num teor de brincadeira (assim espero), não deixam de nos dar uma "ferradela"). Assim, fiz o último exame dia 21 (6.ª feira) e já tinha oral de DT marcada para 2.ª feira. Vesti o fatinho e lá fui eu para a FDL. Estudo até à última e lá entrei para a sala onde se encontrava o jurí, composto pelo meu professor das aulas práticas e por uma assistente que desconhecia. Perguntou-me se queria começar por alguma matéria em especial (nem todos o fazem) ao que eu respondi que deixava ao critério do Sr. Professor (tenho esta "mania", apesar de já ter havido excepções), tendo este respondido: "sabe que isso pode ser uma lotaria?!" (não deixa de ter a sua razão, uma vez que, só os livros da regência têm cada um cerca de 900 folhas!!!) Ao que eu respondi de imediato com grande calma: "alea jacta est" (os dados estão lançados). Ousadia da minha parte mas também uma forma de descomprimir, tendo recebido de volta um sorriso do Professor (e assistente que o acompanhava), tendo ele perguntado se havia sido o Asterix que o havia dito (bem sabendo ele o significado, mas como que querendo tirar a "carga" nervosa que poderia pender sobre mim). Correu bem... Fiz a cadeira.Nesta altura do "campeonato" passaram a faltar 12 cadeiras para o fim do curso (ainda não tinha saído a nota do exame de Fiscal). Seguiu-se a oral de CAT, a qual preparei bem teóricamente mas que, vim a saber que o regente não estaria a fazer orais mas sim os seus assistentes, que fazem as orais bem mais práticas e processuais, sendo que este facto poderá fazer toda a diferença. Fui o último a fazer a oral nesse dia e todos se queixavam que haviam sido massacrados (optei por não assistir às orais), assim e apesar de convicto que iria fazer esta cadeira (mais não fosse em Julho) porque havia estudado bastante, lá entrei para a sala e também fui massacrado. Acho que começaram a oral com um nível de exigência muito alto, talvez devido à minha nota de avaliação contínua, e fui apertado. A "maratona" acabou às 22.35h e saldou-se por um 13, apesar de considerar que a oral me podia ter corrido melhor, foi uma nota muito boa (ao contrário de outras áreas de estudo, em Direito as notas por norma não são altas, pelo que um 13 é uma nota muito boa). A nota de DF já havia saído pelo que faltavam nesta altura 10 cadeiras para o fim do curso, no fundo iniciei neste ponto o meu ano académico (OMG!). Restava Processo Penal (DPP), área na qual me sinto um pouco à vontade e onde tinha ainda algum tempo de estudo, pelo que comecei a fazê-lo para fazer uma boa oral. O cansaço e tudo o resto fez com que o estudo não resultasse tão eficaz quanto o que havia efectudado para as outras cadeiras, no entanto sentia-me preparado e verdade seja dita, já fazia contas como tendo essa cadeira feita. Cheguei ao dia e a coisa já não estava assim tão certa, até porque não fiz o meu estudo muito prático (mais uma vez). Eram 13 pessoas (uma já havia feito e outra era para melhoria). O jurí era composto por dois mestres, a minha assistente de Direito Penal do 3.º ano e o meu actual assistente de DPP, considerando ambos excelentes docentes, ao nível dos melhores que tive na FDL, pessoas justas mas também muito exigentes, e foram implacáveis. Fui "trucidado" e tive dúvidas se seria possível passar a esta cadeira. Quem diria, eu que já nem contava com ela estava agora a fazer contas de cabeça. Ora, o jurí reuniu-se e, em 11 pessoas (a oral de melhoria não subiu) safaram-se 3 (uma carnificina!!!), sendo que um desses 3 teve oral negativa mas como tinha nota de exame superior safou-se e eu... Eu tive um magnífico 10 de oral! 10 de oral, 10 final! Foi daquelas cadeiras tiradas a ferros e em que o 10 tem um valor bem superior do que aquele que efectivamente tem. Um colega e amigo que é dos melhores alunos da Faculdade de Direito (que inclusivamente já tem um artigo de opinião no jornal "Expresso") deu-me os parabéns e disse-me que as orais de DPP em nada ficam atrás das de DIP, pelo que devia estar contente. E estou! Apesar de todas as dificuldades, já "só" faltam 9 cadeiras  para o final do curso...
Agora resta-me aproveitar estas férias, ou melhor, este fim de semana para descansar, pois para a semana recomeço as aulas com novas batalhas... Em frente!!!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Castelo de cartas...

As pessoas às vezes andam com uma máscara e passando uns tempos ela cai, pois bem, a minha caíu na 6.ª feira passada... ao saber uma nota menos boa na faculdade, "desmanchei-me". O castelo de cartas que tenho vindo a construir está tudo menos fixo e tantos abalos tem sofrido que veio abaixo. A verdade é que têm vindo a cair cartas atrás de cartas e o baralho começa a não ter a rigidez que deveria ter e, a verdade é que agora não o posso trocar, pelo que me tenho de "aguentar" com ele por mais difícil que seja manter-me em "jogo". Os meus amigos felizmente estão cá e não me abandonam, é graças a eles que o castelo se vai mantendo em pé apesar do peso que sustém. Espero que se aguente o suficiente... ele e... Eu.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Testes...

Hoje mais um teste... 2.ª feira outro teste... Próxima 6.ª feira outro teste... A verdade é que todos os dias há testes e todos os dias somos postos à prova...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Assim de repente só me vem isto à cabeça...

Xutos e Pontapés - Circo de Feras
A vida vai torta
Jamais se endireita
O azar persegue
Enconde-se à espreita
(...)
De modo que a vida
É um circo de feras
E uns entre tantos
São as minhas feras
(...)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Ser positivo...

Ando a passar por uma fase da minha vida em que vou pondo cada vez mais certas coisas em causa. No fundo, nem é de surpreender face à vida que vou levando, onde se torna difícil destacar o bom em detrimento do mal, e como já disse algures, as coisas negativas têm sempre tendência a absorver as positivas. 1001 pensamentos vão passando na minha cabeça e só fazem com que me sinta mais confuso e com uma vontade maior de mudar a minha vida. Por uma vez na vida gostava de ser positivo ao ponto de ver uma chance num milhão... Às vezes na vida, temos mesmo é de acreditar, por mais que isso nos custe...

Lloyd: What do you think the chances are of a guy like you and a girl like me... ending up together?
Mary: Well, Lloyd, that's difficult to say. I mean, we don't really...
Lloyd: Hit me with it! Just give it to me straight! I came a long way just to see you, Mary. The least you can do is level with me. What are my chances?
Mary: Not good.
Lloyd: You mean, not good like one out of a hundred?
Mary: I'd say more like one out of a million.
[pause]
Lloyd: So you're telling me there's a chance... *YEAH!*

Em aditamento ao presente: Engraçado como há 8 meses atrás fiz um post bastante semelhante a este... curiosamente com recurso ao mesmo filme... Ora vejam aqui

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Largar o que há em vão...

Porque poucas palavras tenho nos dedos, porque muitos pensamentos tenho Algures entre a minha cabeça e o meu coração, por vezes temos de largar o que agarramos em vão... Talvez a música fale por mim, pois tenho dificuldades em discernir o que me faz bem e o que me faz mal... o que será afinal?
No meio das "inCertezas" apetece fugir e esconder-me... neste momento e como sempre, para...
Algures onde apenas eu sei...

Tiago Bettencourt & Mantha - Largar o que há em vão

Tiago Bettencourt & Mantha - Largar o que há em vão
Tenho o teu abraço cheio
Com a solidão no meio
Que não me deixa abraçar
Tenho o teu olhar presente
E o desenhar do movimento do teu corpo a chegar
Tenho o teu riso sentado
Mistério do teu lado que preciso desprender
Tenho o corpo a correr
Tenho a noite a trespassar
Tenho medo de te ver
É perigoso este perfume
E a memoria do teu nome
É do fogo que nos une
Tenho espaço indeciso
Dá-me mais porque preciso
Mais um sopro do que tens

Deixa andar
Deixa ser
Quando queres entender o que não podes disfarçar
Escolhes não sentir mas não é teu para decidir

Se faz bem ao coração
Largar o que há em vão
Faz bem ao coração

Mesmo longe caiem rosas
Como pedras preciosas
Que confundem a razão
Mistério do teu lado
Entre o certo e o errado
Bem e o mal em discussão
Volta a teu o abraço cheio com o coração no meio
Volto eu a disparar
Não percebo o que queres
Diz-me tu o que preferes
Ir embora ou ficar
Este espaço intermédio
Entre a paz e o assédio não nos deixa evoluir
Não é dor nem fogo posto
É amar sem ser suposto
É difícil resistir

Deixa andar
Deixa ser
Quando queres entender o que não podes disfarçar
Escolhes não sentir mas não é teu para decidir

Se faz bem ao coração
Largar o que há em vão
Faz bem ao coração

Meu amor esta vontade
Meu amor se é verdade
Meu amor se queres saber
Abre espaço no que é teu
Vou-te dar o que é meu

Deixa andar
Deixa ser
Faz bem ao coração
Largar o que há em vão
Faz bem ao coração