quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Acho que não tens noção de quanto de ti há em mim.

Acho que não tens noção de quanto de ti há em mim.
É também por aí, que corres o meu pensamento sem fim.
Fim esse que não vislumbro, muito menos aceito, talvez por isso, apesar de trajado a preceito, para esse funeral que me faz tanto mal, continuas a ter um lugar especial. Lugar que ocupaste e que apesar de não pagares renda, tornaste teu por direito e não te consigo expulsar.
Cada estremecer teu, é um terramoto meu...
Se congelas, eu derreto...
Se te conténs, eu rebento...
Se te calas, eu ensurdeço...
É isso que me faz pensar no que me fez viver.
É isso que me faz querer.
É isso que me faz enlouquecer...
Apesar de te perder, Algures onde apenas eu sei... fizeste-me renascer.
Algures, o viver teve outro sabor, cheio de cor.
Agora, resta-me o inssoso do que foi temperado...
Resta este homem e o pensamento do que o fez realizado...
...e um querer Algures alcançado, agora apenas imaginado...
Porquê?

4 comentários:

Elis disse...

Por vezes é mesmo essa a sensação com que se fica,o "outro" não saber o quanto significa para nós, o quanto deixou e ficou em nós, o quanto permanece para sempre, haja o que houver.

É sempre bom visitar o teu cantinho.

Anónimo disse...

Há em ti, uma dor tremenda .... que vai passar e sarar :)

Beijinhos*

Anónimo disse...

E quando há...

**

bailarina disse...

Quando souberes, avisa-me! Pode ser...