Escrevemos num blogue. Ainda que com algumas reservas, procuramos ser o que somos no nosso dia-a-dia, transparentes. Assim, procuramos passar para palavras o nosso Eu e a nossa maneira de agir e de pensar. Palavras sub-reptícias que deixam um fio, que puxado, vai revelando as nossas qualidades, os nossos defeitos, as nossas esperanças, os nossos medos. Os dias, as noites...
Nem todos conseguem acompanhar essa "leitura" da nossa pessoa...
Nem todos acreditam nessa pessoa...
Nem todos vivem essa pessoa...
Para alguns é um personagem, para outros, é uma pessoa.
Isto para dizer que, não houvesse esta transparência, não havia quem me lesse tão bem neste diário, nem sempre escrito, mas muitas vezes revelado...
8 comentários:
É essa transparência que permite ler o que dizes e o que não dizes...nunca te arrependas de ser transparente:)
jinhosssssss
É impossivel fugir de nós próprios.
Beijinho
Suricate,
A transparência não deixa de ser um pau de dois bicos, ainda assim, julgo que nos dá mais do que o que eventualmente nos possa tirar...
Beijinhos :-)
A raparigasimples,
Será?! Julgo que de uma forma geral tens razão, mas ainda assim, acho que às vezes fugimos um pouco de nós próprios...
Beijinho* :-)
A transparência pode não ser real, com toda a certeza, mas garanto-te também que por vezes não conseguimos deixar que a mesma nãos seja real, nem que seja por uma fração de segundos, mas não conseguimos...daí existirem os rascunhos, e posts programados...é mais fácil, pois podemos escrever o que nos vaina alma (como se costuma dizer) e pensar se irá ser publicado, deixando essa transparência cair ou não.
Isto é apenas uma opinião,de quem escreveu sempre com o coração.
Beijos
Este post merece esta música como minha resposta, porque realmente, all we need is just be!
http://www.youtube.com/watch?v=PHxO5PBNMnU
beijinhos!
Shakti,
Perdoa-me se às vezes não respondo de imediato. Umas vezes (não) posso, outras simplesmente requerem um pouco mais de atenção.
Tento escrever o que penso no imediato. É verdade que já programei posts, mas, a realidade é que às vezes isso só serve para "cortar o meu ímpeto", "quebrar a minha espontaneidade". Falar com o coração como dizes, tem esse (in)conveniente... revela-nos na nossa verdadeira essência. Obviamente que podemos tentar proteger-nos e, fazemo-lo com toda a naturalidade, mas é mais pela omissão. Mas sabes que mais, ao menos quem escreve com o coração é um livro aberto e não corre o risco de estar a enganar. Pelo menos, vê esse risco reduzido e limitado àqueles que não os sabem interpretar.
Um beijinho de boas férias e espero que regresses rápido... :-)
Alexandra,
Escutando... sim, simplesmente why don´t we "just be". :-)
Beijinhos!
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