Qualquer semelhança com a realidade é pura ficção... Vêm aí as Orais e todo o cuidado é pouco...
Laurentino - Estudante de Direito
Um professor, da Faculdade de Direito de Lisboa, perguntou a um dos seus alunos:
- Laurentino, se você quiser dar uma laranja a uma pessoa chamada Sebastião, o que deverá dizer?
O estudante respondeu:
- Aqui está, Sebastião, uma laranja para si.
O professor gritou, furioso
- Não! Não! Pense como um Profissional de Direito!
O estudante pensou um pouco e então respondeu:
- Está bem, eu refaço o que diria:
- Laurentino, se você quiser dar uma laranja a uma pessoa chamada Sebastião, o que deverá dizer?
O estudante respondeu:
- Aqui está, Sebastião, uma laranja para si.
O professor gritou, furioso
- Não! Não! Pense como um Profissional de Direito!
O estudante pensou um pouco e então respondeu:
- Está bem, eu refaço o que diria:
Eu, Laurentino Marcos Rosa Sentado, Advogado, por meio desta dou e concedo a você, Sebastião Lingrinhas, BI6543254, NIF50829092, morador na Rua do Alecrim, 32, A, do concelho de Vila Nova de Gaia, casado, com dois filhos e um enteado, e somente a você, a propriedade plena e exclusiva, inclusive benefícios futuros, direitos, reivindicações e outros títulos, obrigações e vantagens no que concerne à fruta denominada laranja, juntamente com sua casca, sumo, polpa e sementes transferindo-lhe todos os direitos e vantagens necessários para espremer, morder, cortar, congelar, triturar ou descascar com a utilização de quaisquer objectos ou de outra forma comer, tomar ou ingerir a referida laranja, ou cedê-la com ou sem casca, sumo, polpa ou sementes, e qualquer decisão contrária, passada ou futura, em qualquer petição, ou petições, ou em instrumentos de qualquer outra natureza ou tipo, fiscal ou comercial, fica assim sem nenhum efeito no mundo cítrico e jurídico, valendo este acto entre as partes, seus herdeiros e sucessores, com carácter irrevogável, declarando Sebastião Lingrinhas que o aceita em todos os seus termos e condições conhecendo perfeitamente o sabor da laranja, não se aplicando, neste caso, o disposto no Código do Consumidor, artigo 28 alínea b), com a modificação dada pelo DL 342/79 de 1979.
E o professor então comenta:
E o professor então comenta:
- MELHOROU BASTANTE, MAS NÃO SEJA TÃO SUCINTO!!!
6 comentários:
É mesmo conversa de universidade..
Um verdadeiro profissional de Direito diria: "Aqui está Sebastião, seis gomos de laranja... tomei a liberdade de retirar dois gomos para o meu lanche a título de provisão."
Seria algo semelhante a isso... Esta é um caso "meramente académico", mas que no fundo não deixa de ter a sua ponta de verdade. A visão dos factos que apresentas é mais pragmática...
Obrigado pelo comentário! Volta sempre...
Estudo direito na FDUP, conheço bem essa sensação, infelizmente!
Eu estudo Direito na Clássica e acho que todos nós conhecemos bem essa sensação, especialmente quando estamos em Orais...
Obrigado pela visita e volta sempre!
PS: Uma excelente época de exames/orais!
Ai orais... um terror! Não sei como funciona aí, mas aqui as portas ficam abertas e qualquer um pode assistir. Duplamente terroríficas.
Já assisti a cenas incríveis, desde choro, até um professor atirar a CRP à cabeça de um aluno, embora não propositadamente. :p
Uma boa época para ti também, que tudo corra pelo melhor!
Horror é pouco... As orais são de enorme exigência, a começar por termos de ir de fato e gravata... As portas estão abertas e normalmente os anfiteatros cheios, uma vez que muitos vão a oral e como tal querem ver mais ou menos sobre que matéria incidem este ou aquele professor e para apontarem algumas das perguntas feitas. 6.ª Feira tenho oral de Processo Civil... Medo!
Quanto a episódios em orais, também já assisti a uns quantos...
Obrigado pelos teus votos e força nessa luta... Que tudo corra bem! :-)
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