O Silêncio. O Silêncio ao contrário do seu significado, fala connosco, obriga-nos a reflectir e a questionar. Leva-nos ao passado, leva-nos ao futuro, traz-nos ao presente. Põe-nos a voar e quando menos pensamos, faz-nos voltar ao chão. Dá-me a paz e dá-me a revolta. Dá-me o discernimento e dá-me a confusão. Faz-me ver e cega-me. É companheiro e é inimigo. Tenho aprendido a lidar com ele, mas desconfio que é coisa para durar uma vida...
Sim, por vezes procuro-o. Busco o seu melhor: A paz, o discernimento, a visão e o seu companheirismo. Faço-o arranjando um espaço para ele ou procurando-o dentro dos meus dias, ao contrário do seu oposto, que me revolta, que me confunde, que me cega e que é meu inimigo, procurando-me nas horas"vagas" ou direi vazias, para que assim possa travar longas batalhas comigo. Pois hoje não me apetece, quero ter-te longe pois mexes comigo. Quero-te distante pois incomodas-me, ocupas o meu espaço quando o quero ceder a alguém e tu simplesmente não deixas. É um egoísmo que me consome. Mania de invadir o meu espaço quando não quero... DEIXA-ME!!! Deixa-me... Deixa-me com o ónus de recorrer a ti apenas quando preciso... Hoje, tal como ontem não te procurei, mas aqui estás, ocupando um espaço, um espaço que não é teu e para o qual não te convidei. Está reservado Silêncio. Reservado para quem me faz sorrir... e um Sorriso, quebra 1000 silêncios indesejados... e hoje, hoje queria um Sorriso. O TEU Sorriso... O MEU Sorriso...
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