De nada adianta empurrarem-me para os braços de quem não quero, de quem nada sinto. O meu coração é um rebelde, irreverente de tal forma que só dá ouvidos a si próprio e ao seu instinto selvagem. Só é domado por quem o excita e faz bater mais forte, porque é cego de amar e quer acreditar. Não aceita imposições, não aceita esta ou aquela, quer somente quem o alimenta, quem o desperta. É isso que o faz viver, é isso que me faz viver. Tudo o resto são ilusões que não quero viver obrigado. A escolha é dele e só a posso respeitar. Domesticar algo selvagem é matar a sua essência, é transformá-lo em algo totalmente diferente daquilo para que foi concebido, é encarcerar o que só pode ser livre, sob pena de o matar...
Frequentemente tenho sido posto à prova, elogiam-me, transformam-me em algo que não me vejo por mais que queira, tentam-me, como que dizendo, és especial, és aquele, quero-te, aqui e agora. Vem...Estou aqui, não me tomas porquê? Não sucumbes às tentações e ao desejo? És maricas? Só podes.. outros querem e tu nada, recusas-me como ninguém, em nome do quê?! Não, não sou maricas... Não, não quero. Não me consigo enganar, sei que ao ceder estarei a trair-me e àquele que bate selvagem pela sua liberdade e desejo, engano-me a mim próprio, a ele, e a quem o faz despertar, e isso é algo difícil de aceitar. É como se cometesse um crime contra mim próprio, e a maior pena, seria não aquela que a sociedade me iria impor, mas a minha própria censura ética e moral. No entanto, aqui e ali lá estão elas, desnudadas, acenando-me para um banho bem quente ou uma cama bem larga com lençois de cetim e aspecto acolhedor, com ofertas e com palavras, oferecendo-me prazer e luxúria. O telefone continua a tocar e continuo sem ceder, porque não são elas que quero, não são elas que desejas e não são elas que te fazem viver, que me fazem viver. Se o fizer, não só as enganarei a elas, como me enganarei , bem como àquele a quem devo fidelidade, sob forma do meu coração e à sua escolha, por mais controversa que seja...
A isto chama-se fidelidade, a isto chama-se liberdade, a isto chama-se respeitar, a isto chama-se amar...
O pouco que tenho a ganhar, vale tudo o que possa vir a perder...
Estou disposto a isso...
Quero o que queres* e não o que querem que eu queira...
*o meu coração
Este pretende ser o meu pequeno cantinho, fica entre o meu coração e a minha cabeça ou, algures onde apenas eu sei...
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terça-feira, 8 de novembro de 2011
Quero o que queres* e não o que querem que eu queira...
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sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Menos com menos nem sempre é mais...
Uma semana depois, em 30 minutos...Inesperado o esperado...
Tudo bem se calhar não...
Se calhar não, se calhar não...
Faz rir quem ninguém o conseguiu fazer...
O dia era de tudo menos de sorrisos...
No entanto risos, plural...
Segundos nos minutos...
Uma semana antes, os minutos de sucesso...
Todos sabem, um desconhece...
O vice-versa de insucesso...
Fala-se e escuta-se...
Menos com menos nem sempre é mais...
Algo já vivido, recordado...
A distância tem a sua importância...
Prisão e liberdade, queremos estar onde há vontade...
Os defeitos que quando se gosta são perfeitos...
O ambiente de euforia, a despedida, a caminhada, os sons rasgados na noite...
No muro da segurança, a insegurança e as solidões...
Os valores que de um lado não se vêem, do outro se reconhecem...
São os muros que se conhecem...
Que se erguem e se quebram...
Nada mais, nada menos...
Que o beijo e a noite descansada...
E na noite o silêncio impera...
Com ela a solidão...
Não é sexo, não é atracção, é ir onde nos leva o coração...
Que embora tentado, se encontra fechado e magoado...
À espera de ser encontrado...
À espera de ser encantado...
Menos... Menos...
Mais...
PS: Ao som de James - "Out To Get You"
Tudo bem se calhar não...
Se calhar não, se calhar não...
Faz rir quem ninguém o conseguiu fazer...
O dia era de tudo menos de sorrisos...
No entanto risos, plural...
Segundos nos minutos...
Uma semana antes, os minutos de sucesso...
Todos sabem, um desconhece...
O vice-versa de insucesso...
Fala-se e escuta-se...
Menos com menos nem sempre é mais...
Algo já vivido, recordado...
A distância tem a sua importância...
Prisão e liberdade, queremos estar onde há vontade...
Os defeitos que quando se gosta são perfeitos...
O ambiente de euforia, a despedida, a caminhada, os sons rasgados na noite...
No muro da segurança, a insegurança e as solidões...
Os valores que de um lado não se vêem, do outro se reconhecem...
São os muros que se conhecem...
Que se erguem e se quebram...
Nada mais, nada menos...
Que o beijo e a noite descansada...
E na noite o silêncio impera...
Com ela a solidão...
Não é sexo, não é atracção, é ir onde nos leva o coração...
Que embora tentado, se encontra fechado e magoado...
À espera de ser encontrado...
À espera de ser encantado...
Menos... Menos...
Mais...
PS: Ao som de James - "Out To Get You"
segunda-feira, 1 de março de 2010
Palavras soltas e talvez sem nexo... Pensamentos definidos...
Após longa espera, dia de nervos...
Nada se perdia. num ganho de valor igual a tantos outros, excepto na distância à meta e na cabeça.
Sapato brilhante e o facto de ter um fato, em conjunto com o 7, levam ao menos um daquela casa...
Nervos. Espera. BI, batalha... as folhas passam para a frente e para trás. Termina. Espera. Aguarda...
Perguntas e dúvidas. Insegurança, incerteza. No meio da conversa e do conhecimento, as vozes amigas provocam risos e observam... Troca de conhecimentos e algo mais. Risos. A dúvida colmata-se com o contacto que só chegará pela noite...
Sucesso em dois campos. Setembro já lá vai e umas linhas escritas, com muita sapiência e altruísmo. Coisa rara nos dias de hoje. O altruísmo. A simpatia. A disponibilidade...
Troca uma, troca duas e pouco mais. Apenas isso: Troca.
Ausência. Longa ausência. Leva a perguntar porquê... "Gritos mudos", digo "ecos". Repete-se no tempo sem que se escutem palavras diferentes... É como atirar uma pedra a um poço vazio. Porquê?
Quando nada se espera, surpresa maior. O silêncio dentro de ambas ausências quebrou-se num regresso... Sorriso. Sorriso pela Saúde. Sorriso pela quebra de silêncio mas sobretudo pela Saúde. Inesperado. Contacto... Janeiro ou Fevereiro. Fevereiro. Contacto. Silêncio...
Viagem. Chuva forte. Para trás Vila rumo à Cidade. Inesperado contacto. Encontro. Desencontro. Ansiedade e querer saber. Sentimento protector. Amizade. E tu onde estás? Silêncio... Noite. Contacto. Tarde pois o rio atravessou-se e por entre margens não há contacto como o desejado. Outro já está.
Novo dia. Fevereiro. E hoje? Mesmo sítio. Mesmo local. Sempre. Conversa três. Visão. Surpresa. Adeus. Xau. Conversa dois. Na mesma. Olhar. Negro e Doce. Olhar. Ternura. Amizade. Algo mais talvez. Saúde. Esperança. Amizade. Quatro. Conversa quatro não! Interrupção! Não. Não. Olhar gravado. Rosto. Negro. Disparate sempre presente. Preocupação. Amizade e carinho... Até já. Até logo. Gosto. Sorriso. Enorme sorriso quando se está bem. Quando a força de viver se sente... Sente. Coração fraco bate forte. Coração fraco faz bater. Sorriso. Querer... Ansiedade...Voltar. Ver. Quando... Silêncio. Até lá a espera é longa, as palavras são loucas, o tempo distante, a chuva bastante e ausência desesperante. Companhia de Olhar. Doce. Negro...Voz.
São palavras soltas e talvez sem nexo... Pensamentos definidos...
Por entre mosaicos e puzzles tudo se encaixa. Um descobre. A origem. Outro, só lendo descobrirá. São palavras são enigmas, o Negro os decifrará...
Nada se perdia. num ganho de valor igual a tantos outros, excepto na distância à meta e na cabeça.
Sapato brilhante e o facto de ter um fato, em conjunto com o 7, levam ao menos um daquela casa...
Nervos. Espera. BI, batalha... as folhas passam para a frente e para trás. Termina. Espera. Aguarda...
Perguntas e dúvidas. Insegurança, incerteza. No meio da conversa e do conhecimento, as vozes amigas provocam risos e observam... Troca de conhecimentos e algo mais. Risos. A dúvida colmata-se com o contacto que só chegará pela noite...
Sucesso em dois campos. Setembro já lá vai e umas linhas escritas, com muita sapiência e altruísmo. Coisa rara nos dias de hoje. O altruísmo. A simpatia. A disponibilidade...
Troca uma, troca duas e pouco mais. Apenas isso: Troca.
Ausência. Longa ausência. Leva a perguntar porquê... "Gritos mudos", digo "ecos". Repete-se no tempo sem que se escutem palavras diferentes... É como atirar uma pedra a um poço vazio. Porquê?
Quando nada se espera, surpresa maior. O silêncio dentro de ambas ausências quebrou-se num regresso... Sorriso. Sorriso pela Saúde. Sorriso pela quebra de silêncio mas sobretudo pela Saúde. Inesperado. Contacto... Janeiro ou Fevereiro. Fevereiro. Contacto. Silêncio...
Viagem. Chuva forte. Para trás Vila rumo à Cidade. Inesperado contacto. Encontro. Desencontro. Ansiedade e querer saber. Sentimento protector. Amizade. E tu onde estás? Silêncio... Noite. Contacto. Tarde pois o rio atravessou-se e por entre margens não há contacto como o desejado. Outro já está.
Novo dia. Fevereiro. E hoje? Mesmo sítio. Mesmo local. Sempre. Conversa três. Visão. Surpresa. Adeus. Xau. Conversa dois. Na mesma. Olhar. Negro e Doce. Olhar. Ternura. Amizade. Algo mais talvez. Saúde. Esperança. Amizade. Quatro. Conversa quatro não! Interrupção! Não. Não. Olhar gravado. Rosto. Negro. Disparate sempre presente. Preocupação. Amizade e carinho... Até já. Até logo. Gosto. Sorriso. Enorme sorriso quando se está bem. Quando a força de viver se sente... Sente. Coração fraco bate forte. Coração fraco faz bater. Sorriso. Querer... Ansiedade...Voltar. Ver. Quando... Silêncio. Até lá a espera é longa, as palavras são loucas, o tempo distante, a chuva bastante e ausência desesperante. Companhia de Olhar. Doce. Negro...Voz.
São palavras soltas e talvez sem nexo... Pensamentos definidos...
Por entre mosaicos e puzzles tudo se encaixa. Um descobre. A origem. Outro, só lendo descobrirá. São palavras são enigmas, o Negro os decifrará...
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