Adormecer, sem terra. Sem chão.
Acordar, com sensação de tempo perdido, que nada ainda não está resolvido e, que apesar disso, preciso de partir de novo para Algures onde apenas eu sei...
Reorientado, sem sono, longas horas pela frente, solto palavras procurando alguém.
Lá fora, tudo calmo. Só a lua, bela como só ela. Encantadora, misteriosa e cúmplice dos amantes perdidos ou simplesmente, encontrados nos seus braços.
E eu aqui. Acordado. Acordado em devaneios mentais, quando no fundo, não devia ter despertado, mas permanecido repousado...